Fotobiomodulação é um termo usado para descrever o uso de “luz infravermelho para estimular, curar, regenerar e proteger tecidos que foram feridos, estão em degeneração ou em risco de morrer”.
O uso de energia eletromagnética não ionizante desencadeia alterações fotoquímicas em nível celular, especialmente nas mitocôndrias. Quando esta aplicação é usada no cérebro, o termo transcraniano ou cerebral é frequentemente associado ao termo.
O que é fotobiomodulação transcraniana?
A Fotobiomodulação transcraniana ou LEDterapia transcraniana, é uma terapia segura, não invasiva e não térmica, que faz o uso de luz infravermelho para melhorar as funções cerebrais.
Por exemplo, a atividade cognitiva e a acuidade mental são algumas das funções que podem ser melhoradas. A LEDterapia transcraniana é um processo bioenergético que afeta as funções celulares, tendo efeito de neuromodulação.
Mecanismo de ação
A luz emitida estimula uma resposta fotoquímica dentro dos neurônios ou células cerebrais, o que pode melhorar o processo natural de cura e também causar mudanças benéficas no seu comportamento, apoiando as mitocôndrias.
As mitocôndrias são as “centrais de força da célula”, produzindo a maior parte da energia do corpo humano na forma de adenosina-5-trifosfato (ATP). O ATP é a principal fonte de energia da célula. O cérebro precisa usá-lo constantemente para funcionar corretamente.
A função mitocondrial adequada e a produção de ATP são essenciais para a neuroproteção e o aprimoramento cognitivo, bem como para a prevenção e tratamento de uma variedade de doenças neurológicas.
Estudos mostram que a LEDterapia transcraniana promove a função mitocondrial adequada e melhora significativamente a produção de ATP no cérebro humano.
As mitocôndrias possuem fotorreceptores que absorvem fótons da luz e os convertem em ATP ou energia que pode ser usada para realizar tarefas celulares e processos biológicos.
Este sistema é semelhante à fotossíntese das plantas, onde as plantas absorvem a luz solar e a convertem em energia para crescer.
Além disso, ao estimular as mitocôndrias e produzir mais ATP, a LEDterapia transcraniana fornece às células cerebrais ou neurônios ainda mais energia ATP para se curarem e se repararem melhor.
O uso de LEDterapia Transcraniana demonstrou:
- Aumento das respostas anti-inflamatórias e antioxidantes (protetoras) nas células cerebrais;
- Redução da inflamação;
- Redução dos radicais livres e o estresse oxidativo no cérebro;
- Aumento o fluxo sanguíneo e a circulação, inclusive no córtex frontal;
- Redução da dor, apoiando opióides do corpo humano ou analgésicos naturais;
- Aumento da taxa de consumo de oxigênio no córtex frontal;
- Aumento da serotonina.
Para quem essa tecnologia é indicada?
Nos últimos anos, a LEDterapia transcraniana ganhou atenção pelo seu potencial terapêutico. Além de ser adequada para pessoas acima de 60 anos, para se ter mais qualidade de vida, essa tecnologia também é indicada para diversas condições neurológicas e psicológicas.
Hoje, essa terapia é usada em pessoas que possuem doenças como:
- Alzheimer;
- Parkinson;
- Pessoas que sofrem os efeitos de acidente vascular cerebral;
- Isquemia global
- Lesão cerebral traumática;
- Depressão;
- Transtorno de estresse pós-traumático;
- Ansiedade.
No entanto, a LEDterapia transcraniana pode ser aplicada para melhorar a qualidade de vida de indivíduos que não apresentam nenhuma das condições mencionadas acima, pois todos podem se beneficiar com a melhoria da função cerebral.
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