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Conheça os 7 estágios da Doença de Alzheimer

A Doença de Alzheimer (DA) é uma condição neurodegenerativa progressiva que atualmente afeta milhões de pessoas em todo o mundo. É caracterizada pela deterioração gradual das funções cognitivas, por alterações comportamentais e, por fim, pela perda de autonomia. 

Embora cada caso seja único, a maioria dos pacientes segue um padrão de evolução dividido em estágios, o que ajuda médicos e cuidadores a compreenderem melhor o progresso da doença e a planejar os cuidados necessários. 

A seguir, você encontrará uma análise detalhada dos 7 estágios da Doença de Alzheimer com base na Escala de Deterioração Global (GDS)1 ou Escala de Reisberg, além de informações adicionais sobre os mecanismos subjacentes, fatores de risco, diagnóstico e abordagens terapêuticas, incluindo inovações como a fotobiomodulação transcraniana.

Introdução aos estágios da Doença de Alzheimer

Epidemiologia e impacto

Prevalência 

A Doença de Alzheimer é, de fato, a causa mais comum de demência, representando cerca de 60-80% dos casos2. A incidência aumenta significativamente a partir dos 65 anos, ainda que existam casos de início precoce.

Impacto social e econômico

A doença gera, por consequência, um alto custo emocional, social e financeiro, afetando não só o paciente, mas também familiares e cuidadores3, assim como sobrecarrega os sistemas de saúde.

Fisiopatologia e mecanismos neurológicos

A Doença de Alzheimer, nesse ínterim, é marcada por alterações patológicas no cérebro, principalmente4:

  • Placas senis e emaranhados neurofibrilares. O acúmulo anormal de proteína beta-amiloide forma placas entre os neurônios e há a hiperfosforilação da proteína tau, que forma os emaranhados no interior dos neurônios.
  • Sinapse e neurodegeneração. A perda sináptica e a morte neuronal ocorrem progressivamente, levando a prejuízos na comunicação entre os neurônios e, por conta disso, na função cognitiva.
  • Inflamação e estresse oxidativo. Processos inflamatórios e o acúmulo de espécies reativas de oxigênio contribuem, aos poucos, para a degeneração neuronal.

Os 12 fatores de risco para Doença de Alzheimer

Estudos recentes5 identificam 12 fatores de risco modificáveis para o desenvolvimento da doença de Alzheimer:

  • Menor escolaridade;
  • Perda auditiva na meia-idade;
  • Lesões na cabeça;
  • Hipertensão;
  • Obesidade;
  • Diabetes;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Tabagismo;
  • Depressão;
  • Isolamento social;
  • Atividade física insuficiente;
  • Exposição à poluição do ar.

Por exemplo, uma menor escolaridade na infância e a perda auditiva na meia-idade, que pode ser amenizada com o uso de aparelhos auditivos, já são apontadas como importantes. 

Lesões traumáticas na cabeça, hipertensão, obesidade e diabetes também prejudicam a saúde cerebral ao afetarem a circulação e o metabolismo. Nesse hiato, o consumo excessivo de álcool e o tabagismo contribuem para o risco, assim como a depressão e o isolamento social, que reduzem os estímulos cognitivos e emocionais. 

Semelhantemente, a baixa atividade física e a exposição à poluição do ar intensificam processos inflamatórios e de estresse oxidativo, sinalizando que adotar um estilo de vida saudável ajuda a prevenir ou atrasar o aparecimento da Doença de Alzheimer.

Você sabia?

No dia 4 de junho de 2024, foi sancionada a Lei 14.878/2024, que estabelece a Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com Doença de Alzheimer e Outras Demências. 

Esta norma inovadora definiu princípios e diretrizes que orientam desde campanhas de conscientização, a serem realizadas em clínicas, hospitais e unidades básicas de saúde, até a organização de serviços e fluxos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo a capacitação dos profissionais que atuam nos programas de saúde da família. 

Com essa iniciativa, o Ministério da Saúde explicitou seu compromisso em oferecer um cuidado integral e humanizado, promovendo a conscientização e o suporte necessário para transformar a vida de milhões de pessoas e suas famílias.

Diagnóstico e avaliação dos estágios da Doença de Alzheimer

O diagnóstico da DA baseia-se em uma combinação de6:

  • Histórico clínico e exame físico. Entrevistas com o paciente e familiares são necessárias com a finalidade de identificar mudanças de comportamento e memória.
  • Testes neuropsicológicos. Avaliações formais, em síntese, medem a função cognitiva, memória, linguagem, atenção e outras habilidades.
  • Exames de imagem. Ressonância magnética e tomografia computadorizada ajudam, primordialmente, a excluir outras causas e identificar padrões de atrofia cerebral.
  • Biomarcadores. Testes que medem proteínas beta-amiloide e tau no líquor (líquido cefalorraquidiano) e, mais recentemente, imagens PET, podem fornecer, sobretudo, evidências adicionais da patologia.

Os 7 estágios da Doença de Alzheimer

Estágio 1: Sem Declínio Cognitivo (Pré-Clínico)

Características
Nesta fase, antes de tudo, o indivíduo não apresenta prejuízos cognitivos perceptíveis. 

Pequenos esquecimentos, como a localização de chaves ou objetos cotidianos, podem ocorrer, mas são considerados normais no envelhecimento.

Exames
Testes neuropsicológicos e exames clínicos costumam ser normais.

Estágio 2: Declínio Cognitivo Muito Leve

Características
Em suma, há alterações sutis na memória. 

Exemplos incluem esquecer datas importantes ou pequenos detalhes do dia a dia (por exemplo, se apagou as luzes ou não).

Impacto funcional
O paciente, de qualquer forma, ainda é amplamente funcional e capaz de realizar atividades diárias de forma independente.

Importância do monitoramento
A observação cuidadosa desses sinais é, contudo, crucial para intervenções precoces.

Estágio 3: Declínio Cognitivo Leve

Características

  • É provável que haja dificuldade em organizar e planejar o dia a dia;
  • Do mesmo modo, surgem problemas para encontrar a palavra certa durante uma conversa;
  • Ocorre o esquecimento de nomes de pessoas recentes;
  • Semelhantemente, há a perda frequente de objetos pessoais, como óculos ou chaves.

Exames e detecção
Os déficits podem ser detectados principalmente por meio de testes neurocognitivos. 

Essa fase pode ser confundida com lapsos normais, mas a persistência e progressão dos sintomas alertam, talvez, para uma possível Doença de Alzheimer.

Estágio 4: Declínio Cognitivo Moderado

Características

  • Aumento da confusão e, aos poucos, do esquecimento.
  • Dificuldade para realizar operações que antes eram simples, inclusive cálculos básicos.
  • Incapacidade para lembrar eventos recentes, como o que foi consumido no café da manhã.
  • Por essa razão, comprometimento na administração de finanças e atividades que exigem planejamento.

Impacto na vida pessoal
O paciente pode, de agora em diante, esquecer detalhes importantes de sua história pessoal, como datas significativas ou informações familiares.

Estágio 5: Declínio Cognitivo Moderadamente Grave

Características

  • Dificuldade em executar atividades básicas da vida diária (a saber: higiene pessoal, alimentação, vestir-se).
  • Perda significativa de memória, incluindo informações essenciais como endereço residencial e números de telefone.
  • Confusão na fala e pensamento, por conseguinte dificultando a comunicação.

Cuidados necessários
Nessa fase, a independência diminui substancialmente e, por isso, o paciente precisa de assistência para atividades cotidianas.

Estágio 6: Declínio Cognitivo Grave

Características

  • Necessidade de supervisão constante e até mesmo assistência 24 horas.
  • Falta de consciência do ambiente e dificuldade em reconhecer rostos familiares, exceto os mais próximos.
  • Como resultado, perda quase total das memórias importantes da vida pessoal.
  • Incontinência urinária e fecal.
  • Alterações comportamentais acentuadas: humor variável, alucinações, delírios e comportamentos inadequados.
  • Em outras palavras, perda da capacidade de cuidar de si mesmo, inclusive em tarefas como tomar banho e ir ao banheiro.

Abordagem terapêutica
Nesta fase, os cuidados paliativos e a abordagem multidisciplinar são essenciais para garantir a qualidade de vida do paciente.

Estágio 7: Declínio Cognitivo Muito Grave

Características

  • Com efeito, perda completa da capacidade de comunicação verbal e não verbal;
  • Incapacidade de realizar qualquer atividade, inclusive a alimentação, muitas vezes resultando em estado acamado;
  • Resposta mínima ao ambiente, com reflexos básicos ainda presentes;
  • Comprometimento da deglutição, o que pode levar a complicações como pneumonia por aspiração.

Cuidados paliativos
Este estágio é considerado terminal e requer suporte intensivo, contínuo, com foco no conforto e na qualidade de vida.

Abordagens terapêuticas dos estágios da Doença de Alzheimer

Tratamentos farmacológicos7

Inibidores da acetilcolinesterase
Medicamentos como tacrina, donepezil e galantamina podem ajudar a melhorar a neurotransmissão colinérgica nos estágios iniciais e moderados da DA.

Antagonistas do receptor NMDA
A memantina pode ser utilizada em estágios moderados a graves para regular a atividade do glutamato e reduzir a excitotoxicidade neuronal.

Limitações dos tratamentos medicamentosos
Embora esses medicamentos possam retardar a progressão dos sintomas, eles não interrompem a progressão da doença. Muitas vezes, têm efeitos colaterais que precisam ser gerenciados cuidadosamente.

Abordagens não farmacológicas8

Terapias cognitivas e comportamentais
Estimulação cognitiva (como a terapia de reminiscência), reabilitação neuropsicológica e intervenções psicossociais (como a arteterapia) podem ajudar a manter a função cognitiva e a melhorar a qualidade de vida.

Atividade física e dieta
Exercícios regulares e uma dieta balanceada (como a mediterrânea, rica em vegetais de folhas verdes, frutas, grãos integrais, azeite de oliva, feijões e peixes9) podem contribuir para a saúde cerebral e diminuir alguns riscos associados.

Suporte aos cuidadores
Educação e suporte psicológico para familiares e cuidadores são fundamentais para lidar com o estresse e os desafios emocionais associados ao cuidado de pacientes com DA.

Fotobiomodulação transcraniana (tPBM) na Doença de Alzheimer

Uma tecnologia que tem ganhado atenção nos casos de Alzheimer é a fotobiomodulação transcraniana10. Essa abordagem terapêutica utiliza luz de baixa intensidade para:

  • Proteger neurônios. A luz estimula processos bioquímicos que ajudam na sobrevivência neuronal.
  • Promover neuroplasticidade11. Pode incentivar a formação de novas conexões sinápticas (neurogênese).
  • Melhorar a função cognitiva. Estudos indicam melhorias na memória e na atenção, especialmente nos estágios iniciais da Doença de Alzheimer.
  • Aplicação prática. Dispositivos como o Boné Infrallux e o Capacete Neurollux têm sido utilizados para aplicar a tPBM com resultados promissores. É importante que essa terapia seja considerada como parte de um conjunto integrado de tratamentos e sempre acompanhada por um profissional da saúde.

Boné Infrallux

Projetado para uso domiciliar, o Boné Infrallux reúne 198 LEDs que emitem luz infravermelha nas faixas de 760 nm e 830 nm

Dê o play e conheça mais sobre a fotobiomodulação com o Dr. Álvaro, diretor da Cosmedical

Em apenas 12 minutos diários, o dispositivo auxilia na estimulação de processos bioquímicos essenciais, podendo ajudar na manutenção da memória e na melhoria da função cognitiva. 

Seu design ergonômico e intuitivo torna o tratamento simples e acessível, integrando-se facilmente à rotina do paciente e de seus cuidadores.

Capacete Neurollux

Voltado para o ambiente clínico, o Capacete Neurollux oferece aos profissionais da saúde LEDs infravermelhos de 850 nm para sessões otimizadas de apenas 15 minutos por sessão em consultório.

Com base em evidências científicas, o dispositivo não só potencializa o tratamento da Doença de Alzheimer como também se adapta a outras condições neurológicas (por exemplo, Doença de Parkinson e fibromialgia).

Considerações finais sobre os estágios da Doença de Alzheimer

A Doença de Alzheimer, com toda a certeza, representa um dos maiores desafios da Medicina moderna, tanto pelo impacto devastador na qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares quanto pela complexidade dos processos neurodegenerativos envolvidos. 

Entender os estágios da DA não só auxilia no diagnóstico e acompanhamento da doença, mas também orienta intervenções terapêuticas que podem, mesmo que temporariamente, melhorar a qualidade de vida dos afetados.

Ainda que ainda não haja cura, o avanço das pesquisas em neurociência, aliado a novas abordagens terapêuticas – incluindo intervenções farmacológicas, terapias não medicamentosas e tecnologias inovadoras como a fotobiomodulação transcraniana12 –, oferece a esperança de um futuro com melhores estratégias de manejo.

Caso você ou um ente querido apresente sinais de declínio cognitivo, é fundamental procurar um especialista para uma avaliação completa e discutir as melhores opções de tratamento e suporte.

Para saber mais sobre como a fotobiomodulação transcraniana pode ser incorporada no tratamento da Doença de Alzheimer, clique aqui e descubra os benefícios da tPBM.

Este artigo foi elaborado com base nas evidências atuais em neurociência e destina-se a fornecer informações detalhadas sobre a evolução e o manejo da Doença de Alzheimer. Sempre consulte um profissional de saúde para diagnóstico e tratamento individualizados.

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Referências bibliográficas

  1. PHYSIOPEDIA. Global Deterioration Scale. Disponível em: <https://www.physio-pedia.com/Global_Deterioration_Scale>. Acesso em: 04 fev. 2025.
  2. HUANG, Juebin. Doença de Alzheimer. Manual MSD, 2023. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/delirium-e-dem%C3%AAncia/doen%C3%A7a-de-alzheimer>. Acesso em: 04 fev. 2025. Revisado/Corrigido: fev. 2023.
  3. SILVA, Claudia Fernandes da; PASSOS, Valeria Maria de Azeredo; BARRETO, Sandhi Maria. Frequência e repercussão da sobrecarga de cuidadoras familiares de idosos com demência. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 15, n. 4, dez. 2012. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1809-98232012000400011>. Acesso em: 04 fev. 2025.
  4. KOCAHAN, Sayad; DOĞAN, Zumrut. Mechanisms of Alzheimer’s Disease Pathogenesis and Prevention: The Brain, Neural Pathology, N-methyl-D-aspartate Receptors, Tau Protein and Other Risk Factors. Clinical Psychopharmacology and Neuroscience, v. 15, n. 1, p. 1-8, 28 fev. 2017. Disponível em: <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC5290713/>. Acesso em: 04 fev. 2025.
  5. ALZHEIMER’S SOCIETY. The Lancet: 40% of dementia cases could be prevented or delayed by targeting 12 risk factors throughout life. Disponível em: <https://www.alzheimers.org.uk/news/2024-11-22/lancet-40-dementia-cases-could-be-prevented-or-delayed-targeting-12-risk-factors>. Acesso em: 05 fev. 2025.
  6. SCHILLING, Lucas Porcello. Diagnóstico da doença de Alzheimer: recomendações do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia. Dementia & Neuropsychologia, v. 16, n. 3 Supl 1, set. 2022. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1980-5764-DN-2022-S102PT>. Acesso em: 04 fev. 2025.
  7. FORLENZA, O. V. Tratamento farmacológico da doença de Alzheimer. Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo), v. 32, n. 3, p. 132-139, jun. 2005. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rpc/a/RtsYhwfHPBmSvpXgJHzdVWs/>. Acesso em: 04 fev. 2025.
  8. CARVALHO, Paula Danielle Palheta; MAGALHÃES, Celina Maria Colino; PEDROSO, Janari da Silva. Tratamentos não farmacológicos que melhoram a qualidade de vida de idosos com doença de Alzheimer: uma revisão sistemática. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 65, n. 4, p. 335-341, out./dez. 2016. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/jbpsiq/a/JfTFw7sN8ZrBQpj58LVffYN/>. Acesso em: 04 fev. 2025.
  9. MIND and Mediterranean diets linked to fewer signs of Alzheimer’s brain pathology. National Institute on Aging, 4 maio 2023. Disponível em: <https://www.nia.nih.gov/news/mind-and-mediterranean-diets-linked-fewer-signs-alzheimers-brain-pathology>. Acesso em: 04 fev. 2025.
  10. AILIOAIE, Laura Marinela; AILIOAIE, Constantin; LITSCHER, Gerhard. Photobiomodulation in Alzheimer’s Disease—A Complementary Method to State-of-the-Art Pharmaceutical Formulations and Nanomedicine? Pharmaceutics, v. 15, n. 3, p. 916, 11 mar. 2023. Disponível em: <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10054386/#sec6-pharmaceutics-15-00916>. Acesso em: 04 fev. 2025.
  11. RAMANISHANKAR, Aakash; SINGH, Ankul; BEGUM, Rukaiah F.; JAYASANKAR, Narayanan; NAYEEM, Afreen; PRAJAPATI, Bhupendra G.; NIRENJEN, Shanmugasundaram. Unleashing light’s healing power: an overview of photobiomodulation for Alzheimer’s treatment. Future Science Open Access, v. 10, n. 1, p. FSO922, 24 maio 2024. Disponível em: <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11152588/>. Acesso em: 04 fev. 2025.
  12. WU, Chongyun; YANG, Luoman; FENG, Shu; ZHU, Ling; YANG, Luodan; LIU, Timon Cheng-Yi; DUAN, Rui. Therapeutic non-invasive brain treatments in Alzheimer’s disease: recent advances and challenges. Inflammation and Regeneration, v. 42, art. 31, 2022. Disponível em: <https://inflammregen.biomedcentral.com/articles/10.1186/s41232-022-00216-8>. Acesso em: 04 fev. 2025.

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