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[Dia Mundial do Cérebro] Doenças do cérebro e os caminhos do cuidado: ciência, prevenção e novas possibilidades com a FBMt

Imagine um mundo onde esquecer o nome dos filhos ou não conseguir abotoar a camisa deixe de ser um acaso e vire parte do dia a dia. Infelizmente, esse mundo já é realidade para milhões de pessoas: as doenças do cérebro – desde condições neurológicas como Alzheimer e Parkinson até transtornos emocionais como depressão e ansiedade – alcançaram proporções alarmantes. 

Hoje, cerca de 55 milhões de pessoas vivem com demência no mundo (principal causa sendo Alzheimer), e esse número pode triplicar até 2050.1 O Mal de Parkinson também avança: em 2019 já afetava mais de 8,5 milhões globalmente2 e as projeções indicam crescimento acelerado com o envelhecimento populacional. 

Por sua vez, os transtornos do neurodesenvolvimento, como o autismo, não param de crescer – estima-se que 1 em cada 100 crianças no mundo esteja no espectro autista.3 

Já outros transtornos mais frequentes batem recordes: a depressão acomete pelo menos 280 milhões de pessoas (cerca de 5% dos adultos)4, figurando entre as principais causas de incapacidade global. A ansiedade patológica muitas vezes anda de mãos dadas – o Brasil, por exemplo, lidera rankings com cerca de 9,3% da população sofrendo de transtornos de ansiedade.5 

Diante desses números, no Dia Mundial do Cérebro acende-se um alerta: é urgente olhar com mais cuidado para a saúde do nosso cérebro, unindo ciência, prevenção e novas tecnologias para enfrentar essa epidemia silenciosa.

Doenças do cérebro: os impactos no cotidiano

As doenças do cérebro afetam muito mais do que estatísticas – elas transformam rotinas, relações e qualidade de vida. Vejamos algumas das mais comuns e como elas impactam o dia a dia.

Doença de Alzheimer

Inicialmente pode parecer um simples esquecimento, mas evolui para apagar memórias recentes e antigas, desorientar-se no próprio bairro e interferir nas atividades básicas. Familiares tornam-se cuidadores 24 horas; tarefas triviais como cozinhar ou lidar com dinheiro ficam perigosas. 

Com o progresso da demência, a pessoa perde a autonomia e passa a depender de ajuda até para tomar banho ou se alimentar. O cotidiano se desorganiza, exigindo adaptações constantes e suporte integral.

Mal de Parkinson

Tremores nas mãos, rigidez muscular e lentidão de movimentos fazem cada gesto virar um desafio. Atos rotineiros – abotoar uma camisa, amarrar os sapatos, segurar um copo – tornam-se frustrantes e demorados. Além dos sintomas motores, muitos pacientes enfrentam alterações do sono, depressão e até demência associada2

Isso significa que, além da dificuldade física, o Parkinson afeta a fala, o sono e a mente, exigindo paciência e adaptações tanto do paciente quanto da família em praticamente todas as atividades diárias.

Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Aqui, os desafios começam cedo. Crianças com TEA podem ter dificuldade em comunicar necessidades, manter contato visual ou lidar com mudanças na rotina. Isso impacta o aprendizado escolar, a socialização e até atividades simples como ir ao supermercado (devido a sensibilidades a sons, luzes ou multidões). 

Famílias precisam criar rotinas estruturadas e suportes terapêuticos; muitas vezes é como viver em um mundo com regras sensoriais próprias, no qual pequenas mudanças podem gerar grande ansiedade. Por outro lado, com suporte adequado, pessoas com autismo podem desenvolver habilidades únicas e levar uma vida plena, mostrando como compreensão e inclusão transformam o cotidiano.

Depressão

Mais do que tristeza, é uma apatia profunda e contínua. Quem está deprimido acorda cansado, sem energia ou motivação. Tarefas que antes davam prazer (trabalhar, encontrar amigos, praticar hobbies) perdem o sentido. Há uma sensação de peso constante – cada dia é como caminhar com armadura. A produtividade cai, a pessoa pode faltar ao trabalho, isolar-se socialmente e até descuidar da saúde física. 

Em casos graves, pensamentos suicidas podem emergir. A depressão, considerada uma das doenças do cérebro líderes em causa de anos vividos com incapacidade6, colore o cotidiano de cinza, afetando não só o paciente, mas todos ao redor, da família aos colegas de trabalho.

Ansiedade e síndrome do pânico

Quem convive com ansiedade vive em alerta constante, como se o perigo estivesse sempre à espreita. No dia a dia isso significa preocupação exagerada com situações corriqueiras, dificuldade de concentração e irritabilidade. 

Crises de pânico podem surgir de repente, com taquicardia, falta de ar, sudorese e medo de morrer, mesmo sem ameaça real. Imagine ter de sair de uma reunião importante porque seu coração disparou do nada, ou evitar pegar elevadores por terror de se sentir enclausurado – assim a ansiedade limita oportunidades e convivências. 

No Brasil, esse problema ganhou contornos de epidemia silenciosa, liderando índices globais7. É como brigar diariamente contra um “falso alarme” do cérebro, que insiste em soar mesmo quando está tudo bem.

O caminho para a saúde mental

Como vimos, as doenças do cérebro impactam profundamente o cotidiano – da memória que se esvai à motivação que desaparece, do controle motor que falha às emoções que transbordam. Por isso, a conscientização e a prevenção são tão importantes: pequenas ações (hábitos saudáveis, estímulos cognitivos, apoio psicológico) podem adiar ou amenizar muitos desses problemas. 

E, para aqueles que já convivem com essas condições, ciência e tecnologia despontam com caminhos inovadores de cuidado. Um desses caminhos vem, curiosamente, da luz – uma forma de tratamento que literalmente ilumina o cérebro em busca de alívio e recuperação.

Doenças do cérebro: a ciência da fotobiomodulação transcraniana (FBMt)

Você já se perguntou se usar fototerapia para tratar o cérebro faz sentido? A fotobiomodulação transcraniana (FBMt) – aplicação de luz infravermelha de baixa intensidade no crânio – vem ganhando espaço como aliada no cuidado cerebral. 

Pode soar incompreensível, mas a lógica por trás é simples e poderosa: assim como as plantas realizam fotossíntese, nossas células também respondem à luz, sobretudo nos comprimentos de onda do infravermelho próximo (NIR). Quando dispositivos especiais emitem essa luz através do couro cabeludo, ela penetra alguns centímetros no tecido cerebral e atinge neurônios e células de suporte. 

Eventos cruciais no nível da mitocôndria (absorção pelo citocromo c oxidase, liberação de óxido nítrico, aumento de ATP) e modulação de íons (Ca²⁺), que são os gatilhos moleculares para os efeitos benéficos observados da tPBM no sistema nervoso central. Esses mecanismos celulares subjazem aos efeitos mais amplos, como a redução do estresse oxidativo e da inflamação, o aumento de BDNF e a melhoria das funções cognitivas.

Fonte: MA, Huixuan; DU, Yitong; XIE, Dan; WEI, Zheng Z.; PAN, Yuhualei; ZHANG, Yongbo. Recent advances in light energy biotherapeutic strategies with photobiomodulation on central nervous system disorders. Brain Research, v. 1822, 148615, 1 jan. 2024. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0006899323003864.

Lá dentro, a luz age como um “combustível celular”: é absorvida pelas mitocôndrias (as fábricas de energia das células), levando-as a produzir mais ATP, a molécula energética essencial. Com mais ATP, os neurônios ganham fôlego extra para funcionar e se regenerar.

A FBMt ativa o cérebro em múltiplas frentes nas doenças do cérebro

Mas não é só isso. A FBMt desencadeia uma cascata de efeitos benéficos: aumenta a liberação de óxido nítrico (NO) nos tecidos cerebrais, dilatando vasos sanguíneos e melhorando a oxigenação no cérebro. Também provoca uma leve produção de espécies reativas de oxigênio que atuam como mensageiros secundários, ativando genes ligados à sobrevivência e ao reparo celular

Com isso, as células cerebrais passam a liberar mais fatores neurotróficos, especialmente BDNF (Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro), substância-chave para a neuroplasticidade – ou seja, para formação de novas conexões entre neurônios, aprendizado e memória. 

Outro efeito notável da fotobiomodulação é a ação anti-inflamatória e antioxidante no sistema nervoso central. Pesquisas em modelos de Alzheimer, por exemplo, revelam que a luz infravermelha pode reduzir a ativação exagerada de células da glia e atenuar placas beta-amiloides no cérebro, resultando em melhora cognitiva. 

E tudo isso com um detalhe importantíssimo: sem dor e sem invasão. O feixe luminoso atravessa a pele sem machucar, não queima nem causa lesão. Em estudos clínicos, inclusive com crianças pequenas, não se observaram efeitos adversos graves – nada de queixas de dor, queimaduras ou problemas neurológicos decorrentes da terapia. 

Trata-se de um método seguro e bem tolerado, que pode ser aplicado inclusive em pacientes idosos ou fragilizados, diferentemente de algumas medicações mais agressivas para doenças do cérebro.

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FBMt na prática e doenças do cérebro: o que dizem os estudos científicos?

Nos últimos anos, diversos estudos científicos têm explorado o uso da fotobiomodulação transcraniana em condições neurológicas e psiquiátricas, com resultados promissores. A seguir, alguns destaques que ilustram como a FBMt pode auxiliar nos cuidados das doenças do cérebro.

Declínio cognitivo e Alzheimer

Uma pesquisa brasileira recente conduziu um ensaio clínico randomizado duplo-cego com idosos acima de 50 anos e comprometimento cognitivo leve (CCL), submetendo-os a 24 sessões de LEDterapia ao longo de 8 semanas. O dispositivo utilizado era semelhante a um boné de LED NIR. 

O grupo tratado teve melhora significativa da cognição, medida por aumento na pontuação média do teste MoCA (Montreal Cognitive Assessment), enquanto o grupo placebo não apresentou avanços. Os níveis sanguíneos de BDNF subiram nos pacientes que receberam fotobiomodulação – um sinal biológico consistente com a melhora cognitiva observada. Efeitos colaterais? Nenhum adverso significativo relatado. 

Outros estudos internacionais, como um realizado na Austrália, investigaram a FBMt em pacientes com Alzheimer inicial e também encontraram indicações de melhora no metabolismo cerebral e desempenho em atividades diárias após algumas semanas de tratamento regular. 

Depressão e ansiedade

O psiquiatra Paolo Cassano, em Harvard, conduziu o primeiro ensaio clínico controlado por placebo de FBMt em depressão maior7. Os participantes receberam luz infravermelha próxima (823 nm) aplicada bilateralmente no córtex pré-frontal dorsolateral, duas vezes por semana, durante 8 semanas. Ao final, os pacientes tratados tiveram redução muito maior dos sintomas depressivos em comparação ao placebo, com um tamanho de efeito considerado de médio a grande (Cohen d variando de 0,75 até 1,5 nos que completaram todo o protocolo). 

Importante: nenhum efeito colateral sério ocorreu, atestando a segurança. Esses resultados sugerem que a FBMt pode ter ação antidepressiva – possivelmente por melhorar a atividade metabólica frontal e modular neurotransmissores ligados ao humor. 

Outra frente de pesquisa indicou benefícios também para a ansiedade: em idosos com comprometimento cognitivo leve, além de ganhos cognitivos, sintomas de ansiedade e depressão atenuaram após a terapia com luz. E um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado com pacientes dependentes de opioides mostrou que a fotobiomodulação reduziu significativamente os escores de ansiedade após nove sessões de fotobiomodulação transcraniana.8 

Tudo isso reforça a ideia de um duplo benefício: cérebro mais afiado e mente mais tranquila com a mesma intervenção.

Doença de Parkinson

Até pouco tempo atrás, se alguém sugerisse “iluminar” o cérebro de pacientes com Parkinson, seria visto com ceticismo, mas hoje há ensaios clínicos em andamento e resultados preliminares encorajadores. 

Um estudo piloto na Austrália9 acompanhou pacientes com Parkinson que usaram fotobiomodulação em casa, três vezes por semana, durante vários anos. Em 5 anos de acompanhamento, os pacientes que aderiram à terapia luminosa apresentaram melhora ou estabilidade em vários sintomas motores e cognitivos, ao contrário do esperado declínio natural da doença. 

Houve ganhos significativos em velocidade de caminhada, equilíbrio e cognição em comparação ao início do tratamento. Cinco de seis pacientes mantiveram ou melhoraram suas pontuações motoras clínicas (UPDRS), e metade relatou qualidade de vida aprimorada. Nenhum efeito adverso foi registrado, o que é notável em se tratando de uma doença crônica e progressiva. 

Esses achados (ainda em amostras pequenas) sugerem que a FBMt pode reduzir sintomas motores e não motores do Parkinson de forma segura, e quem sabe até retardar a progressão em conjunto com tratamentos convencionais. 

Autismo (TEA)

No campo do autismo, a fotobiomodulação transcraniana também começa a ser explorada. Um estudo aberto publicado em 2025 (Fradkin et al.)10 tratou crianças de 2 a 7 anos com TEA usando LEDs no espectro infravermelho próximo sobre a cabeça por algumas semanas, observando uma redução dos sintomas de autismo reportados pelos pais e melhorias em medidas de atividade elétrica cerebral (EEG). 

Naturalmente, ainda há muito a investigar. A FBMt não é uma cura mágica nem substitui tratamentos consagrados (medicamentos, psicoterapia, fisioterapia etc.), mas representa uma fronteira promissora no cuidado cerebral. A cada novo estudo, consolidam-se evidências de que acrescentar luz ao arsenal terapêutico pode trazer benefícios adicionais e potencializar a recuperação. 

Seguro, indolor e potencialmente efetivo, o tratamento por LED transcraniano começa a sair dos laboratórios para ganhar espaço em clínicas e até em casas de pacientes – graças a dispositivos inovadores desenvolvidos para uso no dia a dia. E é exatamente essa transição da ciência para o cotidiano que veremos a seguir.

Doenças do cérebro, da pesquisa à prática: Boné Infrallux e Capacete Neurollux no cuidado cerebral

Transformar toda essa ciência da fotobiomodulação em algo acessível para pacientes exigiu engenharia e inovação. É aqui que entram dois produtos brasileiros que estão iluminando novos caminhos no cuidado do cérebro: o Boné Infrallux e o Capacete Neurollux, desenvolvidos pela empresa Cosmedical. 

Esses dispositivos de LEDterapia transcraniana foram concebidos para levar os benefícios da FBMt do laboratório até a vida real de forma segura e eficiente. Vamos conhecê-los mais de perto e entender seus mecanismos, sua eficácia clínica e seus diferenciais.

Boné Infrallux

Como o nome sugere, tem o formato de um boné ajustável, leve e portátil. Nele, estão embutidos 198 LEDs infravermelhos (são 99 emissores de luz a 760 nm e 99 emissores a 830 nm, cobrindo duas faixas NIR complementares). 

Esses comprimentos de onda foram escolhidos por sua capacidade de atravessar o couro cabeludo e chegar ao tecido cerebral de maneira otimizada. Cada LED garante intensidade suficiente para efeito biológico sem risco de aquecimento excessivo. 

Para quem é indicado? 

O boné foi projetado para uso domiciliar simples: a sessão padrão dura apenas 12 minutos por dia (ou conforme orientação médica), e o aparelho é bivolt, podendo ser conectado facilmente na tomada. Com uma interface intuitiva, basta colocar o boné, apertar um botão e relaxar enquanto a luz faz seu trabalho silencioso – sem dor, sem ruído e sem incômodo.

Os efeitos terapêuticos do Boné Infrallux espelham aqueles observados nos estudos científicos que mencionamos. Ele estimula a neuroplasticidade e a regeneração celular, ajudando a melhorar funções como memória, atenção e desempenho cognitivo. 

Em termos práticos, o boné leva a clínica para dentro da casa do paciente: ele pode ser usado diariamente no conforto do lar, o que é valioso especialmente para idosos ou pessoas com mobilidade reduzida, que teriam dificuldade de ir ao consultório todos os dias. 

O próprio protocolo sugerido muitas vezes combina atendimento inicial em clínica e continuação em casa: o paciente experimenta as primeiras sessões sob supervisão e, estando adaptado, prossegue o uso domiciliar, mantendo contato periódico com o médico para monitorar a evolução. Essa estratégia híbrida otimiza o tempo da equipe de saúde e garante maior adesão do paciente, que incorpora o tratamento à rotina sem grandes interrupções.

Já pensou em investir no órgão que faz você ser quem você é? Comece agora com o Boné Infrallux — seu cérebro agradece.

Capacete Neurollux

Já este dispositivo é voltado para uso clínico profissional ou situações que demandem maior intensidade de tratamento. Ele tem formato de capacete rígido, cobrindo toda a cabeça, e abriga 204 LEDs infravermelhos distribuídos para máxima cobertura do cérebro. 

No Neurollux, todos os LEDs operam em comprimento de onda de 850 nm (infravermelho próximo), uma faixa bem estudada por penetrar profundamente e ativar as mitocôndrias eficazmente. 

Além de ter mais emissores, o capacete entrega o dobro de potência por LED, o que significa uma densidade de energia maior alcançando o cérebro em cada sessão. Por isso mesmo, o protocolo de uso é diferente: em vez de sessões diárias breves, recomenda-se cerca de 15 minutos de aplicação, de 1 a 3 vezes por semana

Para quem é indicado? 

Pacientes que necessitam de uma área de cobertura maior (por exemplo, acometimento cerebral difuso) ou que precisam de uma dose mais potente de estimulação. Pense em situações como um idoso com Alzheimer moderado que não consegue manusear dispositivos sozinho – o capacete no consultório, aplicado algumas vezes por semana, pode ser a melhor alternativa. Ou então crianças maiores e adultos com autismo severo, que se beneficiam de uma energia luminosa mais robusta entregue em ambiente controlado. 

Um diferencial importante é que, mesmo com maior potência, a segurança se manteve impecável: nada de efeitos sistêmicos ou lesões locais; apenas cuidados de praxe com pessoas fotossensíveis (que poderiam ter alguma reação à luz, embora raro) e evitar uso em áreas com infecção ativa na pele.

Se o futuro é feito de memórias, cuide de cada uma delas agora com o Capacete Neurollux.

Da clínica ao conforto de casa, um tratamento sem interrupções

Vale destacar que Boné e Capacete não concorrem, eles se complementam. Muitos protocolos podem começar com o Neurollux em ambiente clínico para “dar um pontapé inicial” no tratamento, e depois o paciente continua a terapia de manutenção em casa com o boné, prolongando os benefícios. 

Ambos os aparelhos seguem o mesmo princípio tecnológico – luz infravermelha de baixa intensidade para estimular o cérebro – e foram calibrados com base nas pesquisas científicas, ajustando parâmetros como comprimento de onda, densidade de energia e tempo de aplicação de acordo com o que os estudos apontam como eficaz. 

São exemplos de medicina translacional bem-sucedida, onde o conhecimento sai da publicação acadêmica e vira um produto real que médicos podem prescrever e pacientes podem usar.

Conclusão: cuidar do cérebro é investir na vida

Neste Dia Mundial do Cérebro, fica a mensagem clara: investir no cérebro é investir em quem somos. Memórias, personalidade, sonhos, tudo reside nesse órgão fascinante que pesa pouco mais de 1 quilo, mas coordena todo o resto. Que possamos valorizá-lo: não apenas hoje, mas todos os dias, adotando hábitos cerebrais saudáveis e buscando conhecimento sobre novas terapias. 

E se a jornada pelas doenças do cérebro incluir ferramentas inovadoras como o Boné Infrallux ou o Capacete Neurollux, tanto melhor – elas exemplificam como tecnologia e cuidado humano podem andar juntos, iluminando a vida de pacientes e familiares.

Lembre-se: cada cérebro protegido é uma história de vida preservada, uma independência prolongada, uma família com um sorriso a mais. Vamos todos acender essa causa – seja divulgando informações, apoiando quem precisa ou explorando soluções modernas. Afinal, manter o cérebro saudável é a melhor forma de garantir um futuro brilhante.

Referências bibliográficas sobre doenças no cérebro

  1. BRASIL. Ministério da Saúde. Estudo revela que mais de 50% dos casos de demência na América Latina são evitáveis. Biblioteca Virtual em Saúde MS, 2024. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/?p=11992. Acesso em: 21 jul. 2025.
  2. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Parkinson disease. Fact sheet, 9 ago. 2023. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/parkinson-disease. Acesso em: 21 jul. 2025.
  3. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Autism spectrum disorders. Fact sheet, 15 nov. 2023. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/autism-spectrum-disorders. Acesso em: 21 jul. 2025.
  4. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Depression. Health topics, 31 mar. 2023. Disponível em: https://www.who.int/health-topics/depression. Acesso em: 21 jul. 2025.
  5. MORSCH, José Aldair. Quais são as doenças mentais mais comuns e suas causas? Telemedicina Morsch, 28 mar. 2022. Disponível em: https://telemedicinamorsch.com.br/blog/doencas-mentais. Acesso em: 21 jul. 2025.
  6. CASSANO, Paolo et al. Transcranial Photobiomodulation for the Treatment of Major Depressive Disorder: The ELATED-2 Pilot Trial. Photomedicine and Laser Surgery, v. 36, n. 12, p. 634–646, 10 dez. 2018. DOI: 10.1089/pho.2018.4490. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC7864111. Acesso em: 21 jul. 2025.
  7. AGÊNCIA ESTADO. Segundo OMS, Brasil é líder global em quantidade de pessoas ansiosas. UOL Notícias, 20 jan. 2025. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2025/01/20/segundo-oms-brasil-e-lider-global-em-quantidade-de-pessoas-ansiosas.htm. Acesso em: 21 jul. 2025.
  8. HELALI, Helya et al. The effectiveness of Transcranial Photobiomodulation therapy (tPBM) on reducing anxiety, depression, and opioid craving in patients undergoing methadone maintenance treatment: a double-blind, randomized, controlled trial. BMC Psychiatry, v. 25, art. 94, 3 fev. 2025. Disponível em: https://bmcpsychiatry.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12888-025-06555-3. Acesso em: 21 jul. 2025.
  9. LIEBERT, Ann et al. Improvements in clinical signs and symptoms of Parkinson’s disease using photobiomodulation: a five-year follow-up. BMC Neurology, v. 24, art. 381, 9 out. 2024. Disponível em: https://bmcneurol.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12883-024-03857-z. Acesso em: 21 jul. 2025.
  10. FRADKIN, Yuli et al. Transcranial photobiomodulation for reducing symptoms of autism spectrum disorder and modulating brain electrophysiology in children aged 2-7: an open label study. Frontiers in Child and Adolescent Psychiatry, v. 4, art. 1477839, 29 jan. 2025. DOI: 10.3389/frcha.2025.1477839. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39944746. Acesso em: 21 jul. 2025.

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