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Conheça as principais causas, sintomas e tratamentos da doença neurodegenerativa.

Doença de Alzheimer: Entenda mais sobre a doença, suas causas e tratamentos disponíveis 

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta 50 milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada pela perda gradual da memória, dificuldades de linguagem e mudanças comportamentais, essa condição representa um desafio significativo para a saúde pública. Neste artigo, exploraremos as causas, principais sintomas do Alzheimer, e os tratamentos disponíveis.

O que é a Doença de Alzheimer?

A doença de Alzheimer (DA) é a forma mais comum de demência. Ela ocorre devido à degeneração de neurônios e à formação de placas amiloides e emaranhados neurofibrilares no cérebro. Essas alterações levam à perda de conexões entre as células nervosas, comprometendo funções cognitivas como memória, linguagem, raciocínio e orientação.

O que causa o Alzheimer?

As causas da doença de Alzheimer ainda não são totalmente compreendidas, mas provavelmente incluem uma combinação de: 

  • Alterações no cérebro relacionadas à idade, como encolhimento, inflamação, danos aos vasos sanguíneos e quebra de energia dentro das células, o que pode danificar os neurônios e afetar outras células cerebrais.
  • Alterações ou diferenças em genes, que podem ser transmitidas por um membro da família. Ambos os tipos de Alzheimer — o tipo muito raro de início precoce que ocorre entre 30 e 60 anos, e o tipo mais comum de início tardio que ocorre após os 60 anos — podem estar relacionados aos genes de uma pessoa de alguma forma. 
  • Fatores de saúde, ambientais e de estilo de vida que podem desempenhar um papel, como exposição a poluentes, doenças cardíacas, derrame, pressão alta, diabetes e obesidade.

 Principais sintomas do Alzheimer 

  • Problemas de memória: Dificuldade em lembrar de fatos recentes, nomes, palavras ou onde colocou objetos.
  • Desorientação: Dificuldade em encontrar lugares conhecidos ou acompanhar datas e horas.
  • Alterações na linguagem: Dificuldade em encontrar as palavras certas, repetir frases ou participar de conversas.
  • Problemas de raciocínio e julgamento: Dificuldade em tomar decisões, resolver problemas e planejar.
  • Mudanças de comportamento: Irritabilidade, agitação, apatia, ansiedade e depressão.

Diagnóstico

O diagnóstico do Alzheimer envolve uma avaliação multidisciplinar, incluindo uma entrevista clínica detalhada, exame físico neurológico e aplicação de testes neuropsicológicos. Exames complementares, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, são utilizados para excluir outras possíveis causas dos sintomas e auxiliar na confirmação do diagnóstico.

Tratamentos para o Alzheimer

Atualmente, não existe cura para o Alzheimer. No entanto, diversos tratamentos estão disponíveis para ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Entre eles, podemos citar:

  • Farmacoterapia: Medicamentos que atuam sobre os neurotransmissores podem temporariamente melhorar a memória e as funções cognitivas.
  • Terapia ocupacional: Atividades que estimulam a mente e o corpo podem ajudar a manter as habilidades cognitivas e a autonomia dos pacientes.
  • Fotobiomodulação Transcraniana: Uma terapia não invasiva que utiliza luz de baixa intensidade para estimular o metabolismo celular e reduzir a inflamação no cérebro.

Leia também: Novo tratamento para prevenção da demência

A fotobiomodulação transcraniana e o Alzheimer

A Fotobiomodulação Transcraniana tem se mostrado uma abordagem terapêutica promissora no tratamento da doença de Alzheimer (DA). Ao utilizar a luz infravermelha para estimular o cérebro, essa técnica oferece diversos benefícios que podem melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes:

  • Melhora Cognitiva: Pode revitalizar a memória e outras funções cognitivas, ao ativar processos celulares essenciais como o metabolismo energético e a produção de ATP.
  • Redução da inflamação: A DA está intrinsecamente ligada a um estado crônico de inflamação cerebral. A fotobiomodulação atua como um modulador, diminuindo marcadores inflamatórios e promovendo um ambiente cerebral mais saudável.
  • Neuroproteção e renovação: Estimula a produção de fatores neurotróficos, como o BDNF, que protegem os neurônios existentes e estimulam a formação de novos, combatendo a neurodegeneração característica da DA.
  • Melhora da circulação cerebral: Ao aumentar o fluxo sanguíneo cerebral, a fotobiomodulação garante um suprimento adequado de oxigênio e nutrientes para as células cerebrais, compensando os déficits circulatórios comuns na DA.

Embora os estudos em humanos ainda sejam limitados, os resultados preliminares indicam que a PBM pode proporcionar benefícios significativos para pessoas com DA, como melhora da cognição, maior autonomia nas atividades diárias e melhor qualidade de vida. 

 Leia também: O que é fotobiomodulação transcraniana e seu mecanismo de ação

 *Este artigo tem caráter informativo e não substitui a consulta a um médico. Consulte sempre um profissional de saúde para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

Referências bibliográficas:

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