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O segredo dos estudantes de alta performance: fotobiomodulação transcraniana

Novembro chega, para muitos alunos, com os livros riscados até a última linha e a tensão que se mistura à esperança. Em 2025, o Enem acontece nos dias 9 e 16/11; no mesmo mês, também teremos o ultraconcorrido Vestibular Fuvest (23/11). Em ambos, o cenário traz o mesmo desafio invisível: manter o cérebro desperto, atento e resistente ao cansaço para estudantes de alta performance atingirem resultados extraordinários.

E não é só o estudante que sente a pressão. Professores, fonoaudiólogos, psicopedagogos e neuropsicólogos trabalham o ano inteiro para ajudar esses alunos (muitos deles neurodivergentes) a, na hora decisiva, manter o foco, segurar a ansiedade e fazer a memória trabalhar a favor de uma excelente posição nos rankings

Estudantes de alta performance: dá para treinar o cérebro como treinamos o corpo?

A resposta curta é: sim. A resposta longa é ainda mais interessante.

Quando o estresse sobe e as horas de estudo se acumulam, o cérebro pede mais energia. Não é metáfora: neurônios funcionam como pequenas usinas, consumindo ATP em tempo real para sustentar atenção, velocidade de raciocínio e consolidação de memórias. Sem combustível suficiente, aparecem os sintomas clássicos da temporada: desatenção intermitente, “brancos”, fadiga cognitiva, leitura que não se transforma em aprendizado. 

Dormir melhor, ingerir bastante água, organizar blocos de estudo e respirar com método ajudam — e muito. Mas, há uma tecnologia não invasiva que, integrada à rotina, tem ganhado espaço entre profissionais de saúde e, cada vez mais, entre estudantes e famílias: a fotobiomodulação transcraniana (FBMt).

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Estudantes de alta performance: um empurrão bioquímico

Pense na FBMt como uma alavanca. Feixes de luz infravermelha próxima (ou NIR, radiação infravermelha próxima) são aplicados sobre regiões como o córtex pré-frontal e áreas temporais, atravessando o crânio para alcançar os tecidos cerebrais com segurança. Não se trata de uma radiação prejudicial.

Uma vez que atinge as células, essa luz conversa com o citocromo c oxidase, um cromóforo das mitocôndrias, e favorece a produção de ATP. Mais ATP significa sinal neural mais estável e redes que sustentam foco e memória trabalhando com menos ruído. 

Em paralelo, a luz estimula a liberação de óxido nítrico, melhorando a microperfusão (mais oxigênio chegando onde o estudante precisa, quando precisa) e ativa uma reação em cadeia que eleva fatores neurotróficos, como o BDNF (Brain-Derived Neurotrophic Factor; em português, “Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro”). Resultado? Plasticidade sináptica mais disponível, ou seja, mais “tijolos” que sustentam o aprendizado.

Isso não é promessa vaga. Estudos recentes mostram que mesmo uma única sessão de fotobiomodulação transcraniana, aplicada com luz sobre o córtex pré-frontal, já é capaz de tornar o cérebro mais eficiente diante de tarefas que exigem alta carga de memória. 

Em um experimento com adultos jovens saudáveis4, os participantes realizaram um teste de memória de trabalho complexa enquanto eram monitorados por espectroscopia de infravermelho próximo. O resultado foi surpreendente: o grupo que recebeu a estimulação apresentou redução no esforço mental, mantendo o alto desempenho.

Em termos práticos, isso significa pensar com mais clareza e menos fadiga, manter o foco por mais tempo e recuperar-se mais rápido entre blocos de estudo: o tipo de vantagem que faz diferença em semanas de prova.

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E quando falamos de transtornos de aprendizagem e atenção? 

No TDAH, séries de casos clínicos5 com fotobiomodulação transcraniana descrevem melhora rápida em foco, organização e controle comportamental após aplicações frontais, com boa tolerabilidade. 

Por exemplo, um estudante universitário de 18 anos relatou que, após a primeira sessão, as coisas ficaram “muito mais claras” e ele conseguiu “se organizar mais claramente”. Outro paciente relatou que sua “energia excessiva e ansiedade” melhoraram significativamente, e a agressividade no trânsito “não é mais um problema”. 

A melhora no controle comportamental também foi observada em um jovem de 17 anos que tinha “surtos e problemas de raiva” e que, após o tratamento, “não exibiu mais esse sintoma”. 

Além disso, nenhum desconforto ou efeito colateral foi relatado por nenhum paciente durante o tratamento, destacando a boa tolerabilidade da FBMt.

Estudantes de alta performance: a FBMt substitui outras terapias? 

Fonoaudiologia, psicopedagogia, neuropsicologia, psicoterapia… Cada uma dessas modalidades de tratamento tem sua própria importância — e a FBMt potencializa todas elas. Ao elevar a energia disponível nas células e abrir “janelas” de neuroplasticidade, a luz cria um terreno biológico mais fértil para que as terapias atinjam resultados mais duradouros.

“Mas a fotobiomodulação transcraniana dói? É segura? Quanto tempo leva para sentir alguma diferença?” 

Essas são as perguntas mais frequentes. A FBMt é indolor, não invasiva e, nos parâmetros corretos, tem alto perfil de segurança. As contraindicações são raras (por exemplo, epilepsia fotossensível e tumores cranianos ativos) e a gestação pede acompanhamento médico. 

Estudos sobre fotobiomodulação transcraniana (FBMt) em adultos jovens
Após uma única sessão de FBMt no córtex pré-frontal, participantes jovens apresentaram significativa melhora em atenção e memória​Barrett e Gonzalez-Lima (2013)6
Estudantes mostraram melhora em função executiva e aprendizagem baseada em regras após uma única sessão de 8 minutos Gonzalez-Lima et al. (2015-2016)7
Adultos jovens (de 19 a 25 anos) demonstraram melhora nos scores de atenção e alerta imediatamente após 2,5 minutos de FBMtSalimi et al. (2018)5

Os benefícios não se limitam às salas de aula. Adultos e idosos também se beneficiam do uso contínuo da FBMt, seja para manter a agilidade mental no trabalho, sustentar a atenção em tarefas complexas ou prevenir o declínio cognitivo natural do envelhecimento. 

Ao estimular a geração de energia celular e a liberação de fatores neurotróficos, a técnica favorece a plasticidade sináptica, elemento essencial para a longevidade cerebral. Em outras palavras, a FBMt ajuda o cérebro a se manter mais desperto, mais resiliente e mais jovem por mais tempo.

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Conclusão: estudantes de alta performance podem, e devem, ir além do básico

Ao estimular os mecanismos naturais do cérebro, a FBMt inaugura uma forma mais inteligente de alcançar performance. Ela não substitui hábitos saudáveis nem o acompanhamento de profissionais especializados, mas os potencializa, criando um ambiente biológico propício para aprender, lembrar e pensar mais claramente.

Num mês como novembro, em que milhares de mentes serão testadas, a mensagem é simples: o cérebro também pode ser treinado e cuidado. E, quanto mais energia e equilíbrio ele tiver, maiores as chances de transformar o esforço em resultado — e o conhecimento em conquista.

Referências bibliográficas

  1. INSTITUTO PENSI. Falando sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Instituto PENSI, 11 jul. 2025. Disponível em: https://institutopensi.org.br/falando-sobre-o-transtorno-do-deficit-de-atencao-com-hiperatividade-tdah. Acesso em: 29 out. 2025.
  2. ALVES, Elenir. Vestibular sem trauma: 6 estratégias para preservar o bem-estar e a saúde mental durante o período de provas. Revista Projeto Autoestima, 9 set. 2025. Disponível em: https://revistaprojetoautoestima.com.br/2025/09/09/vestibular-sem-trauma-6-estrategias-para-preservar-o-bem-estar-e-a-saude-mental-durante-o-periodo-de-provas. Acesso em: 29 out. 2025.
  3. PINOTTI, Fernanda. Dois em cada três universitários sofrem com ansiedade no Brasil, diz pesquisa. CNN Brasil, São Paulo, 30 nov. 2023. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/dois-em-cada-tres-universitarios-sofrem-com-ansiedade-no-brasil-diz-pesquisa. Acesso em: 29 out. 2025.
  4. CHAN, Agnes S. et al. Photoneuromodulation makes a difficult cognitive task less arduous. Scientific Reports, v. 11, art. 13688, 1 jul. 2021. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41598-021-93228-2. Acesso em: 29 out. 2025.
  5. JAHAN, Ali et al. Transcranial near-infrared photobiomodulation could modulate brain electrophysiological features and attentional performance in healthy young adults. Lasers in Medical Science, v. 34, n. 6, p. 1193–1200, ago. 2019. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31011865/. Acesso em: 29 out. 2025.
  6. BARRETT, D. W. et al. Transcranial infrared laser stimulation produces beneficial cognitive and emotional effects in humans. Neuroscience, v. 230, p. 13–23, 29 jan. 2013. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23200785/. Acesso em: 29 out. 2025.
  7. BLANCO, Nathaniel J. et al. Improving executive function using transcranial infrared laser stimulation. Journal of Neuropsychology, v. 11, n. 1, p. 14–25, mar. 2017. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26017772/. Acesso em: 3 nov. 2025.

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