As mães que equilibram carreira profissional e cuidados com os filhos enfrentam um nível de sobrecarga e exaustão sem precedentes nos dias de hoje. Uma pesquisa brasileira de 2024 revelou que 9 em cada 10 mães sofrem de burnout parental, um esgotamento da saúde mental decorrente da dupla jornada trabalho-casa.
Os sinais incluem exaustão emocional constante, sensação de incapacidade e até distanciamento dos filhos, conforme explicou a psiquiatra Jéssica Martani à CNN:
Um dos principais sinais é a exaustão emocional constante. Pais que estão sofrendo de burnout podem sentir-se sobrecarregados emocionalmente, sem energia para lidar com as demandas diárias da criação dos filhos. Além disso, a despersonalização é um aspecto importante do burnout parental. Nesse caso, os pais podem desenvolver sentimentos de distanciamento emocional em relação aos filhos, manifestando indiferença, insensibilidade ou mesmo sentimentos negativos em relação a eles.
Fonte: ROCHADA, Lucas. Burnout parental: entenda o quadro de exaustão que afeta mães e pais. CNN Brasil, São Paulo, 28 maio 2023. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/burnout-parental-entenda-o-quadro-de-exaustao-que-afeta-maes-e-pais/. Acesso em: 07 maio 2025.
Em um levantamento de 2022, 62,7% das mães relataram uma persistente sensação de vazio, e 26% já apresentavam problemas de saúde física ou mental relacionados ao estresse. Isso porque a sobrecarga prolongada aumenta riscos de depressão e ansiedade – doenças que afetam a capacidade cognitiva, prejudicando atenção, memória e foco no dia a dia.
Os impactos na carreira e na vida pessoal são preocupantes. Mulheres tendem a ser mais vulneráveis a transtornos psicológicos: a prevalência de depressão ao longo da vida chega a 20% nas mulheres, em comparação a 12% nos homens.
Microagressões relacionadas à competência prejudicam profundamente as mulheres no ambiente profissional, aumentando o risco de burnout e de saída da empresa. Quando não enfrentadas, comprometem o sentimento de justiça no trabalho e ameaçam a retenção de talentos femininos.
Fonte: MCKINSEY & COMPANY. Women in the workplace (2024). Disponível em: <https://www.mckinsey.com/featured-insights/diversity-and-inclusion/women-in-the-workplace>. Acesso em: 8 maio 2025.
Muitas mães apresentam um cansaço extremo crônico, que pode levar ao esgotamento e à queda de produtividade. Diante desse cenário alarmante – intensificado nos últimos anos pela pandemia e a participação cada vez maior das mulheres em carreiras competitivas – cresce a busca por soluções que aliviem o estresse mental e recuperem o desempenho cognitivo dessas mulheres.
Fotobiomodulação transcraniana: o que é e como funciona para a saúde mental?
A fotobiomodulação transcraniana (tPBM), também chamada de LEDterapia transcraniana, é uma tecnologia inovadora com potencial para ajudar as mães nessa jornada.
Estudos mostram que os efeitos biológicos da fotobiomodulação incluem o aumento da circulação e da oxigenação cerebral, a modulação da atividade neural e a redução de processos inflamatórios. Na prática, a luz infravermelha próxima estimula a síntese de ATP, promovendo a neurogênese (formação de novos neurônios) e sinapses mais saudáveis.
Dê o play: o Dr. Álvaro Pereira, diretor da Cosmedical, mostra como utilizar o Boné Infrallux
Diferentemente de técnicas invasivas de neuromodulação, a fotobiomodulação transcraniana não causa dor nem requer procedimentos cirúrgicos – é uma estimulação suave e segura do cérebro via luz.
Por conta desses mecanismos, pesquisadores vêm investigando a tPBM como tratamento potencial para diversas condições neurológicas e psiquiátricas, de trauma cerebral e AVC a doenças degenerativas (como Alzheimer e Parkinson) e transtornos de humor.
O mais promissor é que essa mesma técnica pode beneficiar pessoas saudáveis sob estresse, melhorando funções mentais essenciais.
Benefícios comprovados para a saúde mental (depressão e ansiedade)
Uma das áreas mais estudadas da fotobiomodulação transcraniana é seu impacto sobre sintomas de depressão e ansiedade. Diversos estudos clínicos recentes apontam resultados animadores.
Por exemplo, uma meta-análise de 11 estudos controlados concluiu que a fotobiomodulação produz uma melhora estatisticamente significativa nos sintomas depressivos – uma redução moderada na gravidade da depressão, segundo medidas padronizadas.
Esse é um achado relevante, considerando que muitas mães lutam justamente com quadro de depressão e ansiedade devido à sobrecarga. Por outro lado, embora a pesquisa sobre sono e tPBM ainda esteja evoluindo, os sinais são encorajadores:
[…] a PBM [fotobiomodulação] apresenta uma abordagem terapêutica promissora, não invasiva e segura para o manejo de distúrbios do sono. Ao interagir com o CCO mitocondrial, essa técnica potencializa a síntese de ATP celular, as respostas antioxidantes e a sinalização de NO [óxido nítrico]. Essas vias oferecem benefícios potenciais para a regulação do sono, influenciando os processos homeostáticos e circadianos.
Fonte: JUNG, Jieun; KIM, Tae. Photobiomodulation and Its Therapeutic Potential in Sleep Disturbances. Sleep Medicine Research, Gwangju, v. 15, n. 4, p. 218-227, 31 dez. 2024. Disponível em: https://sleepmedres.org/journal/view.php?doi=10.17241/smr.2024.02593. Acesso em: 07 maio 2025.
Esses dados sugerem que, ao aliviar a ansiedade e modular a atividade neural, a tPBM pode regular os ritmos cerebrais associados ao sono, ajudando a reduzir a insônia e a promover um descanso mais restaurador.
Importante destacar que…
A tPBM atua de forma complementar aos cuidados tradicionais de saúde mental. A fotobiomodulação produz uma modulação fisiológica direta do cérebro através da luz, sem adicionar substâncias ao organismo.
Isso faz com que a terapia tenha pouquíssimos efeitos adversos relatados – normalmente nada além de um leve aquecimento local. Para mães exaustas, a possibilidade de um método rápido e de baixo impacto para melhorar o humor e, potencialmente, o sono é, no mínimo, esperançosa.
Benefícios comprovados para o desempenho cognitivo (atenção, memória e foco)
Além de melhorar o humor, a fotobiomodulação transcraniana vem se mostrando uma aliada valiosa para potencializar as funções cognitivas.
Pesquisas com voluntários saudáveis indicam ganhos objetivos em memória, atenção e outras habilidades mentais após sessões de tPBM. Um exemplo marcante está em um estudo publicado no periódico Science Advances (2022): jovens adultos submeteram-se a apenas 12 minutos de tPBM com laser infravermelho de 1064 nm no córtex pré-frontal direito e tiveram um aumento de até 25% na capacidade de memória de trabalho, em comparação ao desempenho com placebo.
Em outras palavras, a luz estimulante no cérebro permitiu que os participantes armazenassem e manipulassem mais informações mentalmente do que conseguiriam normalmente.
Resultados semelhantes aparecem em diversos estudos de desempenho cognitivo. Em testes de função executiva, participantes que receberam tPBM cometeram menos erros e foram mais ágeis em trocar de tarefas, indicando melhora em flexibilidade mental quando comparados a um grupo controle.
Da mesma forma, testes de atenção sustentada encontraram tempos de reação significativamente mais rápidos após poucos minutos de estimulação luminosa no cérebro. Ou seja, a tPBM parece tornar a mente mais alerta e focada, diminuindo lapsos de atenção.
Resultados não apenas para adultos jovens
Vale ressaltar que esses efeitos benéficos não se restringem aos jovens – estudos com adultos mais velhos mostram ganhos em velocidade de raciocínio, habilidade de inibição de impulsos e flexibilidade mental após sessões de fotobiomodulação, inclusive em idosos saudáveis.
No caso de pessoas com comprometimento cognitivo leve, já há relatos de melhorias clínicas importantes. A médica neurologista Agnes Chan, da Universidade Chinesa de Hong Kong, observou em casos piloto que idosos com declínio cognitivo apresentaram redução de sintomas depressivos (de severos para leves) e melhora de desempenho frontal após 9 semanas de tPBM, apesar da ausência de tratamento medicamentoso específico.
Tais evidências apontam que o cérebro, em qualquer idade, responde positivamente à estimulação pela luz – tornando-se mais eficiente e resiliente.
“Névoa mental” e fotobiomodulação transcraniana
Para mães que sentem a mente constantemente “nebulosa” pelo cansaço – esquecendo compromissos, perdendo a concentração no trabalho ou sofrendo para acompanhar o ritmo acelerado das tarefas – essas descobertas são animadoras.
É importante destacar que isso não significa que a luz vai tornar alguém um “superdotado”, mas sim que pode ajudar a restaurar o potencial cognitivo pleno de indivíduos antes prejudicados pelo estresse ou por condições neurológicas.
Pesquisas em andamento, inclusive sobre aplicação em transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), sugerem que a técnica poderá se firmar como alternativa segura ou complemento aos tratamentos tradicionais, ajudando a melhorar concentração de forma não farmacológica.
Boné Infrallux: tecnologia prática e segura para a saúde mental
À primeira vista, ele parece um boné comum, mas embutido em seu interior estão 198 diodos de LED especiais que emitem luz infravermelha (NIR) em comprimentos de onda específicos capazes de atingir os tecidos cerebrais.
O dispositivo foi criado pensando justamente em oferecer uma terapia segura, eficaz e de fácil uso doméstico para pessoas sobrecarregadas – como as mães “multitarefa”. Em vez de precisar ir a uma clínica para sessões em grandes equipamentos, com o Boné Infrallux a pessoa pode realizar a sessão no conforto de casa, encaixando a terapia de luz aos seus horários (por exemplo, após colocar as crianças para dormir ou logo pela manhã). Basta posicionar o boné na cabeça, conectá-lo à tomada e ligá-lo, deixando a luz atuar pelo tempo pré-programado. O desligamento é automático.
O Boné Infrallux segue parâmetros baseados em evidências científicas para garantir resultados otimizados e com segurança. Ele entrega a energia luminosa adequada para influenciar positivamente o cérebro, sem ultrapassar limites que poderiam causar desconforto.
Além disso, por ser um dispositivo certificado e regulamentado pela Anvisa e pelo Inmetro, não oferece riscos elétricos nem danos oculares (os LEDs são internos, direcionados apenas ao couro cabeludo).
Considerações finais: fotobiomodulação transcraniana e saúde mental
Neste Dia das Mães, celebrar e apoiar quem enfrenta jornadas duplas passa também por trazer informações sobre inovações em saúde.
A fotobiomodulação transcraniana é uma aliada para melhorar a saúde mental e cognitiva das mães modernas, combinando ciência de ponta com praticidade. É um campo ainda em expansão, mas já respaldado por pesquisas de instituições renomadas e resultados concretos em pessoas reais.
Claro, nenhuma intervenção é milagrosa nem substitui a importância de uma rede de apoio ou de cuidados médicos tradicionais quando necessários. Mas, a mensagem que fica é de empoderamento: as mães não precisam mais sofrer silenciosamente com o cansaço mental.
A tPBM e dispositivos como o Boné Infrallux podem ser o primeiro passo para melhorar o foco e a memória para encarar os múltiplos papéis com mais leveza. Afinal, cuidar de quem cuida – no caso, cuidar da saúde mental das mães – é fundamental para termos famílias e comunidades cada vez mais saudáveis.
Referências bibliográficas I
1. VEJA. Pesquisa exclusiva: nove em 10 mães sofrem burnout parental no Brasil. Abril, 2025. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/comportamento/pesquisa-exclusiva-nove-em-10-maes-sofrem-burnout-parental-no-brasil/>. Acesso em: 8 maio 2025.
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3. EXAME. A nova NR-1 e a proteção da saúde mental da mulher no ambiente corporativo. Exame, 8 mar. 2025. Disponível em: <https://exame.com/carreira/a-nova-nr-1-e-a-protecao-da-saude-mental-da-mulher-no-ambiente-corporativo/>. Acesso em: 8 maio 2025.
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10. SOARES, Elisa. Light therapy in Attention-Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). Neuronic Blog, 2025. Disponível em: <https://www.neuronic.online/blog/light-therapy-in-attention-deficit-hyperactivity-disorder-adhd>. Acesso em: 8 maio 2025.