Você está visualizando atualmente TDAH na vida adulta: como lidar com os desafios diários e quais soluções podem ajudar além da medicação

TDAH na vida adulta: como lidar com os desafios diários e quais soluções podem ajudar além da medicação

Por muito tempo, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) foi visto como um problema exclusivo da infância. No entanto, a ciência já demonstrou que esse transtorno neurobiológico pode persistir ao longo de toda a vida – não é algo que “se cresce e desaparece”1. Estudos epidemiológicos estimam que cerca de 5% dos adultos no mundo tenham TDAH na vida adulta ou apresentem sintomas significativos do transtorno2

Reconhecer que o TDAH persiste na vida adulta é um primeiro passo importante. Não se trata de imaturidade ou “falta de força de vontade” – mas sim de um transtorno real do neurodesenvolvimento, com bases genéticas e neurológicas bem estabelecidas. Os sintomas podem se apresentar de forma um pouco diferente em adultos: muitas vezes, a hiperatividade física dá lugar a uma inquietação mental, e a impulsividade pode se manifestar em decisões precipitadas ou mudanças súbitas de planos. Ainda assim, os três pilares clássicos do TDAH continuam lá: desatenção, impulsividade e, frequentemente, procrastinação crônica.

Imagine que o TDAH é como um quebra-cabeça, e que parte das peças vem da nossa genética. Os cientistas identificaram cerca de 7.000 pedacinhos do DNA que, juntos, ajudam a montar essa parte genética do transtorno — o que representa cerca de 14% do risco total de alguém ter TDAH.

Fonte: https://link.springer.com/article/10.1007/s44192-022-00030-1 

TDAH na vida adulta: desatenção, impulsividade e procrastinação

Os adultos com TDAH costumam vivenciar uma combinação peculiar de sintomas que afetam praticamente todos os aspectos de sua rotina. 

A desatenção pode significar dificuldade em manter o foco em tarefas prolongadas, distraindo-se com facilidade e pulando de uma atividade para outra sem concluir muitas delas. É comum haver esquecimento de compromissos, perda de objetos importantes (como chaves ou documentos) e desorganização generalizada no ambiente de trabalho ou em casa. 

Já a impulsividade nos adultos pode aparecer como falar sem pensar (interrompendo os outros em conversas ou reuniões), fazer compras por impulso ou tomar decisões apressadas das quais se arrependem depois. Essa impulsividade anda de mãos dadas com alterações de humor e até ansiedade em muitos casos.

A procrastinação merece destaque especial: adiar tarefas – especialmente as monótonas ou complexas – é quase um traço definidor do TDAH adulto. Muitos relatam viver num ciclo de deixar tudo para a última hora e depois enfrentar o estresse de cumprir prazos no limite. 

Esse hábito não é preguiça; faz parte do transtorno, pois o cérebro com TDAH busca estímulo constante e tem dificuldade em iniciar tarefas “chatas” sem uma pressão imediata. Além disso, pessoas com TDAH tendem a sentir tédio mais intensamente, o que leva a buscar novidades e estímulos, dificultando seguir rotinas estabelecidas.

Conheça o Boné Infrallux: tecnologia aliada no manejo do TDAH adulto. Com registro na Anvisa.

TDAH na vida adulta: impactos no trabalho, nas relações e na qualidade de vida

Os sintomas persistentes do TDAH podem ter um impacto profundo na vida adulta. No ambiente de trabalho, por exemplo, a desatenção e a desorganização podem resultar em baixa produtividade, esquecimento de prazos e projetos inacabados. Não é incomum que adultos com TDAH tenham históricos profissionais irregulares – trocando de emprego com frequência ou enfrentando dificuldades para progredir na carreira. 

A instabilidade profissional é até reconhecida estatisticamente como mais frequente em quem tem TDAH3. Inclusive, a impulsividade pode levar a erros por falta de revisão, decisões arriscadas ou conflitos no ambiente profissional.

Nas relações pessoais, o TDAH adulto também deixa marcas. Esquecimentos constantes (como não lembrar de datas importantes ou de cumprir promessas), dificuldade em ouvir atentamente o outro e tendência a interromper podem gerar conflitos com parceiros, amigos e familiares. 

Estudos observam uma maior incidência de divórcios e separações entre casais quando um dos cônjuges tem TDAH4. Não é difícil entender o porquê: o parceiro pode interpretar a desatenção como descaso, ou a impulsividade como insensibilidade, quando na verdade são manifestações do transtorno. É preciso muita comunicação e compreensão mútua para lidar com essas situações.

No dia a dia, tarefas cotidianas, como pagar contas em dia, manter a casa organizada ou seguir uma rotina de cuidados pessoais podem se transformar em verdadeiros desafios. A sensação de caos constante e de estar sempre “apagando incêndios” – correndo para compensar algo que foi esquecido ou atrasado – contribui para o estresse e pode afetar a autoestima. 

Vale lembrar também que o TDAH frequentemente vem acompanhado de outras condições (comorbidades) como ansiedade, depressão, distúrbios do sono ou abuso de substâncias, que por sua vez também interferem na rotina. Tudo isso compõe um quadro complexo – mas, como veremos, há caminhos para enfrentá-lo.

Diagnóstico profissional do TDAH na vida adulta: nada de autodiagnóstico pelas redes sociais

Em tempos de Instagram e testes online de “5 minutos” é tentador buscar um rótulo rápido para explicar dificuldades de atenção. De fato, o aumento de conteúdo sobre TDAH no TikTok e afins teve um lado positivo: ampliou a consciência sobre o transtorno, fazendo muita gente pensar “será que eu também tenho isso?”. 

No entanto, há um grande perigo em se basear apenas em autodiagnósticos impulsionados por redes sociais. Sinais de desatenção ou procrastinação podem ter inúmeras causas – estresse, sobrecarga de trabalho, insônia, ansiedade –, e só um profissional capacitado pode diferenciar corretamente se é TDAH ou outra coisa. Portanto, preencher um questionário na internet não substitui uma avaliação médica feita cara a cara5.

Especialistas alertam que testes online e listas de sintomas na internet devem ser encarados apenas como triagem inicial ou fonte de identificação, nunca como confirmação de diagnóstico6. A pessoa pode se identificar com vários aspectos do TDAH (afinal, quem nunca procrastinou ou se sentiu distraído?), mas isso não significa necessariamente que ela tenha o transtorno de fato. O efeito da sugestão pode fazer com que alguém passe a perceber em si mesmo sintomas que antes não incomodavam tanto, simplesmente por ter visto vídeos sobre o assunto. 

Fotobiomodulação transcraniana: inovação para o cuidado do TDAH. Seu tratamento, sua escolha – saiba mais sobre o Boné Infrallux.

Como é feito um diagnóstico confiável e individualizado

Diante da suspeita de TDAH em um adulto, o caminho seguro é procurar um profissional de saúde qualificado, preferencialmente um médico psiquiatra ou neurologista (no caso de crianças, um neuropediatra), muitas vezes em parceria com um psicólogo

O diagnóstico do TDAH é clínico e individualizado – não existe um exame de sangue ou de imagem que o detecte7. Em vez disso, o profissional conduz uma entrevista detalhada, explorando o histórico de vida do paciente: sintomas desde a infância, desempenho escolar, comportamento em diferentes contextos (trabalho, família, vida social) e possíveis problemas médicos ou psicológicos associados. Familiares ou pessoas próximas podem ser envolvidas nesse processo, pois seus relatos ajudam a pintar um quadro mais completo dos sintomas.

Uma avaliação criteriosa geralmente inclui o uso de escalas padronizadas de sintomas (como o questionário SNAP-IV, por exemplo) para quantificar a frequência e a intensidade dos comportamentos típicos do TDAH1

Os manuais diagnósticos (DSM-5 da Associação Americana de Psiquiatria, ou CID-10/11 da OMS) estabelecem que certos critérios precisam ser atendidos: a pessoa deve apresentar pelo menos seis dos sintomas de desatenção e/ou hiperatividade/impulsividade de forma persistente por seis meses ou mais, de um jeito inadequado para sua fase de desenvolvimento, e esses sintomas devem estar presentes em pelo menos dois contextos diferentes (por exemplo, no trabalho e em casa)8. É necessário comprovar que tais sintomas causam prejuízos significativos – seja no desempenho profissional, acadêmico ou nas relações sociais. 

Tudo isso serve para diferenciar o TDAH de variações normais de personalidade ou de outros transtornos. Em alguns casos, exames complementares podem ser solicitados (testes neuropsicológicos, avaliação do sono etc.) para esclarecer a situação. Quando o diagnóstico se confirma, essa mesma avaliação cuidadosa ajuda a traçar um plano de tratamento sob medida para aquele indivíduo.

TDAH na vida adulta: tratamentos e estratégias além da medicação

Receber o diagnóstico de TDAH na vida adulta pode trazer um misto de alívio e preocupação. Alívio por finalmente dar nome ao que se sente e entender que não se trata de falha pessoal de caráter; preocupação por imaginar como lidar com isso adiante. 

A boa notícia é que há diversas formas de manejar o TDAH, e elas não dependem unicamente de remédios. A medicação (em geral, estimulantes como metilfenidato ou lisdexanfetamina, ou não estimulantes como a atomoxetina)9 é considerada o tratamento de primeira linha e pode ser muito eficaz em reduzir os sintomas nucleares do TDAH. 

Mas, nem todo mundo se adapta ou pode usar medicamentos – seja por efeitos colaterais, condições de saúde ou preferência pessoal. Além disso, os remédios atuam principalmente enquanto estão no organismo, e os desafios cotidianos do TDAH exigem também habilidades e mudanças de comportamento que os comprimidos, por si sós, não ensinam. 

Por isso, enfatiza-se hoje um tratamento multimodal, que combina abordagens. Vamos explorar algumas soluções não medicamentosas, baseadas em evidências, que têm ajudado adultos com TDAH a levar uma vida mais equilibrada e produtiva.

Psicoterapia: Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

A psicoterapia, em especial na abordagem Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), é uma grande aliada no manejo do TDAH em adultos. Enquanto os medicamentos agem diretamente na neuroquímica cerebral, a TCC ajuda a reconfigurar pensamentos e hábitos relacionados ao dia a dia com TDAH. 

Um psicólogo treinado em TCC pode trabalhar junto com o paciente estratégias práticas para lidar com a desatenção e impulsividade – por exemplo, técnicas de organização do tempo, listas e lembretes, fragmentação de tarefas longas em partes menores, e métodos para controlar impulsos (como “pausar” antes de agir). Em paralelo, a terapia aborda distorções de pensamento que muitas vezes acompanham o TDAH, como o sentimento de fracasso ou baixa autoestima, estimulando uma visão mais positiva e realista de si mesmo.

Do ponto de vista científico, há evidências de que a TCC melhora os sintomas centrais do TDAH e a funcionalidade diária dos pacientes adultos. Uma revisão sistemática10 recente de ensaios clínicos randomizados mostrou ganhos significativos em atenção, organização e redução da impulsividade em adultos que fizeram terapia cognitivo-comportamental, em comparação a grupos de controle. 

Não por acaso, o protocolo clínico do Ministério da Saúde brasileiro recomenda a TCC como parte do tratamento do TDAH, enfatizando que o acompanhamento por um psicólogo nessa abordagem auxilia o paciente a compreender seus sintomas e desenvolver habilidades para enfrentá-los. 

Embora a TCC não “cure” o TDAH (assim como a medicação também não o faz), ela fornece ferramentas valiosas para que o indivíduo gerencie melhor sua vida – do planejamento de atividades até o controle emocional. Muitos adultos relatam que a terapia os ajudou a “enxergar” padrões de comportamento antes despercebidos e a criar novos hábitos que facilitam a rotina.

Mindfulness e atenção plena

Outra estratégia que vem ganhando destaque é o treinamento em mindfulness, ou atenção plena. Essa prática, originada de tradições meditativas e amplamente estudada pela neurociência atual, consiste em exercitar a capacidade de manter a mente no momento presente, observando pensamentos e sensações sem julgamento. 

Pode soar abstrato à primeira vista, mas seus efeitos no cérebro são bem concretos e especialmente relevantes para o TDAH. Estudos com neuroimagem indicam que a meditação do tipo mindfulness diminui a reatividade da amígdala – estrutura cerebral ligada às emoções como ansiedade e estresse – e melhora o funcionamento do córtex pré-frontal, região responsável por funções executivas como foco, organização e controle de impulsos.11 

Em termos simples, a prática regular da atenção plena ajuda o cérebro a regular melhor a atenção, as emoções e a conduta. Com o treino, desenvolve-se uma espécie de “musculatura mental” que permite perceber quando a mente está divagando e gentilmente trazê-la de volta ao que interessa no momento. 

Isso não apenas melhora a concentração, mas também reduz a impulsividade – pois você se torna mais capaz de pausar antes de reagir automaticamente a um impulso. Tanto que a comunidade científica já começa a incluir o mindfulness como apoio no tratamento multidisciplinar do TDAH, ao lado de intervenções tradicionais como medicação e terapia.12 

Vale ressaltar que a prática de mindfulness não requer nenhum equipamento especial – apenas alguns minutos por dia, em um ambiente tranquilo, guiando a própria respiração e atenção. 

Com orientação profissional (há psicólogos e instrutores especializados em mindfulness para TDAH) ou mesmo por meio de aplicativos e cursos, essa prática pode se tornar um hábito saudável de longo prazo, promovendo autoconsciência e calma mental em meio ao turbilhão do cotidiano.

Sono de qualidade

Todos nós já experimentamos os efeitos de uma noite maldormida – cansaço, dificuldade de concentração, irritabilidade. Para quem tem TDAH, o sono de qualidade é ainda mais crucial. Diversos estudos13 apontam que problemas de sono (como insônia ou sono insuficiente) tendem a piorar os sintomas de desatenção e impulsividade no dia seguinte. 

A boa notícia é que melhorar a higiene do sono pode refletir positivamente nos sintomas do transtorno. Medidas simples, como estabelecer um horário regular para dormir e acordar, evitar estimulantes (cafeína, telas de celular/computador) nas horas antes de deitar, e criar um ritual relaxante à noite, fazem diferença. O importante é encarar o sono não como luxo, mas como parte do tratamento

Médicos recomendam o Boné Infrallux: ciência a serviço do seu cérebro. 

Atividade física regular

Corpo são, mente sã: essa sabedoria clássica também se aplica ao TDAH. Exercícios físicos regulares – seja correr, nadar, pedalar, dançar ou praticar um esporte de grupo – trazem múltiplos benefícios para quem tem TDAH. 

Em curto prazo, a atividade física ajuda a “queimar” a energia excedente que muitas pessoas com TDAH sentem, aliviando a inquietação e reduzindo a sensação de tensão interna2. Também libera endorfinas e outros neurotransmissores que melhoram o humor e a sensação de bem-estar. 

Em longo prazo, há evidências de que o exercício regular pode melhorar a capacidade de atenção e as funções executivas14, pois estimula o crescimento de novas conexões neurais e regula os níveis de dopamina e noradrenalina no cérebro – substâncias diretamente ligadas à concentração e motivação, que estão em desequilíbrio no TDAH.

Fotobiomodulação transcraniana: iluminando o caminho do TDAH na vida adulta

Uma das frentes mais inovadoras e promissoras na busca de soluções complementares para o TDAH é a fotobiomodulação transcraniana (FBMt) – um nome complexo para uma ideia relativamente simples: usar luz para estimular o cérebro. 

Pode soar como ficção científica, mas a técnica já vem sendo explorada em pesquisas com resultados encorajadores. Basicamente, a FBMt (também chamada de estimulação por luz de baixa intensidade) consiste em aplicar luz infravermelha ou vermelha, de baixa potência, no crânio do paciente, por LEDs ou lasers. Essa luz penetra alguns centímetros no tecido cerebral e é absorvida pelas mitocôndrias das células – verdadeiras “usinas de energia” – desencadeando uma cascata de efeitos benéficos. 

Em termos biológicos, a fotobiomodulação aumenta a produção de ATP (a molécula de energia celular), melhora a circulação sanguínea local e reduz processos inflamatórios e o estresse oxidativo no tecido cerebral.15 

O resultado disso? Células nervosas funcionando de forma mais eficiente e resiliente, o que pode melhorar o desempenho de redes neurais envolvidas na atenção, no controle de impulsos e em outras funções executivas.

No contexto do TDAH, essa abordagem tem despertado entusiasmo por ser não invasiva e segura. A luz é indolor e não exige procedimentos complexos; os estudos iniciais trazem achados positivos

Por exemplo, um estudo publicado em 2025 demonstrou que sessões repetitivas de fotobiomodulação transcraniana levaram a uma melhora significativa na memória de trabalho e na atenção de adultos com TDAH ao longo de algumas semanas16. Os participantes submetidos ao tratamento com luz apresentaram desempenho melhor em testes cognitivos (como tarefas de atenção contínua e memória do tipo N-back) comparados a antes do tratamento, sugerindo que a técnica de fato modulou suas funções cerebrais de forma benéfica. 

Enquanto a ciência avança, já existem esforços para trazer a fotobiomodulação transcraniana para a prática de forma acessível. Um exemplo prático é o Boné Infrallux, um dispositivo desenvolvido no Brasil, aprovado pela Anvisa, forrado internamente com LEDs no espectro infravermelho próximo (especificamente nas faixas de 760 nm e 830 nm)

Esse aparelho emite luz terapêutica diretamente no couro cabeludo e foi concebido para ser utilizado de maneira simples, em casa. Uma sessão dura em torno de 12 minutos – o próprio dispositivo desliga automaticamente ao final, garantindo a dosagem adequada de luz. 

A ideia é que, ao incorporar a fotobiomodulação à rotina, o paciente possa obter benefícios cerebrais cumulativos ao longo das semanas, potencializando outros tratamentos. 

Importante salientar: não se promete que um dispositivo assim cure o TDAH (lembrando que falamos de tratamento complementar, não substitutivo da terapia convencional). Mas, trata-se de uma fronteira empolgante da tecnologia médica, explorando novos caminhos para melhorar a atenção e a cognição sem recorrer a fármacos – algo particularmente valioso para aqueles pacientes que não respondem bem aos remédios ou que buscam abordagens adicionais.

Considerações finais sobre o TDAH na vida adulta: conhecimento, empatia e tecnologia

Como defendia o astrofísico Carl Sagan, há um certo senso de maravilhamento pelo conhecimento quando percebemos o quanto já avançamos na compreensão do TDAH – e, ao mesmo tempo, quanta coisa ainda podemos descobrir. Cada nova pesquisa, seja sobre meditação ou fotobiomodulação transcraniana, lembra-nos de que o cérebro humano é tão vasto e fascinante quanto o próprio cosmos. Assim como exploramos o universo com curiosidade e humildade, estamos aprendendo a explorar nosso universo interno em busca de mais saúde e qualidade de vida.

O TDAH na vida adulta é, sem dúvida, desafiador. Conviver com um cérebro que parece ter “um motor ligado o tempo todo” – ora acelerando, ora disperso – exige compreensão e estratégias, tanto da própria pessoa quanto de quem está ao seu redor. 

Se você ou alguém próximo vive os desafios diários do TDAH, leve consigo esta mensagem: você não está sozinho nem precisa enfrentar isso no escuro. Há uma comunidade científica e médica dedicada a lançar luz sobre o transtorno – e inúmeras pessoas dispostas a ouvir com empatia e ajudar. 

Com diagnóstico correto, informação de qualidade e um plano de manejo personalizado (que pode incluir terapia, mudanças de estilo de vida e novas tecnologias, como o Boné Infrallux), é possível, sim, lidar com os desafios do TDAH e liberar seus talentos e suas potencialidades únicas. 

O conhecimento é nosso aliado nessa jornada: quanto mais entendermos o TDAH, mais capacitadas essas pessoas estarão para brilhar no dia a dia, vencendo um desafio de cada vez, com ciência, compreensão e esperança.

Mais foco no dia a dia: garanta o seu Boné Infrallux e explore as possibilidades da fotobiomodulação transcraniana.

Você também vai gostar de ler

Referências bibliográficas

  1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/protocolos/resumidos/20221228_PCDT_Resumido_TDAH_final.pdf. Acesso em: 10 jul. 2025.
  2. UNIMED-BH. TDAH em adultos: diagnóstico e tratamento. Viver Bem, Saúde no Trabalho, [s.d.]. Disponível em: https://viverbem.unimedbh.com.br/saude-no-trabalho/tdah-em-adultos/. Acesso em: 10 jul. 2025.
  3. MARTINS, Juliana Galhardi. CID 11: 6A05 – TDAH: desatenção, hiperatividade, impulsividade e gravidade. [S.l.]: julianagalhardimartins.com.br, [s.d.]. Disponível em: https://julianagalhardimartins.com.br/cid116a05-tdah-desatencao-hiperatividade-impulsividade-e-gravidade/. Acesso em: 10 jul. 2025.
  4. ABDA – Associação Brasileira do Déficit de Atenção. O impacto do TDAH no casamento. [S.l.]: tdah.org.br, 10 dez. 2016. Disponível em: https://tdah.org.br/o-efeito-do-tdah-no-casamento/. Acesso em: 10 jul. 2025.
  5. APM – Associação Paulista de Medicina. A internet está cheia de testes para diagnosticar TDAH. Eles são confiáveis?. São Paulo: apm.org.br, 17 out. 2022. Disponível em: https://www.apm.org.br/a-internet-esta-cheia-de-testes-para-diagnosticar-tdah-eles-sao-confiaveis/. Acesso em: 10 jul. 2025.
  6. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Minuto Saúde Mental #82: Testes de saúde mental da internet não servem para diagnóstico. São Paulo: Jornal da USP, 23 nov. 2023. Disponível em: https://jornal.usp.br/podcast/minuto-saude-mental-82-testes-de-saude-mental-da-internet-nao-servem-para-diagnotico/. Acesso em: 10 jul. 2025.
  7. NEUROLÓGICA. Dúvidas sobre TDAH: causas, sintomas e tratamento. São Paulo: neurologica.com.br, [s.d.]. Disponível em: https://www.neurologica.com.br/blog/duvidas-sobre-tdah-causas-sintomas-e-tratamento/. Acesso em: 10 jul. 2025.
  8. CELLERA FARMA. Qual o papel do SUS no tratamento do TDAH?. São Paulo: cellerafarma.com.br, 7 jun. 2023. Disponível em: https://cellerafarma.com.br/minha-saude/qual-o-papel-do-sus-no-tratamento-do-tdah/. Acesso em: 10 jul. 2025. 
  9. MANSOORALI, Khadija. Stimulant and non-stimulant agents for ADHD. London: The Pharmaceutical Journal, 11 abr. 2025. Disponível em: https://pharmaceutical-journal.com/article/ld/stimulant-and-non-stimulant-agents-for-adhd. Acesso em: 10 jul. 2025.
  10. SILVA, Ana Carolina; OLIVEIRA, Bruno Henrique; MARTINS, Carla Fernanda. Eficácia da Terapia Cognitivo-Comportamental para adultos com TDAH: uma revisão sistemática. Paidéia (Ribeirão Preto), Ribeirão Preto, v. 34, 2024. Disponível em: https://www.scielo.br/j/paideia/a/CQ6tkgCbVWrjsMHdmgSB47n/abstract/?lang=pt. Acesso em: 10 jul. 2025.
  11. ELY, Kaitlynn. Study shows efficacy of mindfulness meditation in treating adults with ADHD. American Journal of Managed Care, 3 mar. 2018. Disponível em: https://www.ajmc.com/view/study-shows-efficacy-of-mindfulness-meditation-in-treating-adults-with-adhd-. Acesso em: 10 jul. 2025.
  12. MIGUEZ, Fernanda. Mindfulness e TDAH: prática ameniza sintomas e ajuda a focar. São Paulo: Terra, 14 mar. 2023. Disponível em: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/mindfulness-e-tdah-pratica-ameniza-sintomas-e-ajuda-a-focar,af17755fbe09b1dc46569255ed29e059yrm2myvf.html. Acesso em: 10 jul. 2025.
  13. ALMEIDA, M. E. S.; FREITAS, F. L. de; OLIVEIRA, F. A. C. de; PIRES, M. E.; FERNANDES, J. A. S.; CHAGAS, B. R.; SILVA, I. A. V. da. Sono e TDAH em crianças: o impacto das alterações no ciclo circadiano no desenvolvimento cognitivo. Journal of Medical and Biosciences Research, v. 2, n. 2, p. 273–280, 2025. Disponível em: https://journalmbr.com.br/index.php/jmbr/article/view/572. Acesso em: 10 jul. 2025.
  14. FERNANDES, M. E. P. et al. Impacto da atividade física no tratamento do TDAH: uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 7, n. 4, p. e71850, 2024. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/71850. Acesso em: 10 jul. 2025.
  15. BHANJAN, Ashleigh. Shedding light on ADHD: the power of photobiomodulation therapy. Durban: Durban Neuro Laser Clinic, 14 nov. 2023. Disponível em: https://www.durbanneurolaserclinic.co.za/post/shedding-light-on-adhd-the-power-of-photobiomodulation-therapy. Acesso em: 10 jul. 2025.
  16. LAI, Qing-Juan et al. Repetitive transcranial photobiomodulation improves working memory and attention in adults with ADHD: a 4-week follow-up study. Photobiomodulation, Photomedicine, and Laser Surgery, v. 43, n. 5, 2025. Disponível em: https://www.liebertpub.com/doi/abs/10.1089/photob.2025.0008?journalCode=photob. Acesso em: 10 jul. 2025.

Gostou deste conteúdo?

Receba novos artigos e novidades no seu e-mail.

Deixe um comentário

plugins premium WordPress